segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Ano A – XXXIII DOM Tempo Comum

«Deu a cada um… talentos.»


Ao recordar a parábola dos talentos, Mateus recorda à sua comunidade a melhor forma de esperar a vinda do Senhor. E esta espera, esta vigilância não é só uma espera paciente (25,1-13), nem muito menos uma espera paralisante do juízo final (25,31-46), mas é o melhor uso possível dos dons que Deus nos deu, das ‘coisas pequenas’ de que dispomos. Uma vez que o Senhor repartiu os seus bens e partiu de viagem, espera de nós uma multiplicação de amor. O talento é o amor que o Pai me tem, que se deve duplicar na minha resposta de amor para com os irmãos. A nossa vigilância é sábia e activa, não inerte. Quem não in veste o seu talento, perde-o. A nossa causa de ruína é a falsa imagem que temos do Senhor. Se acreditamos que seja mau e exigente, a nossa relação com Ele não é de amor, mas medrosa e estéril. O nosso comportamento de medo faz-nos desembocar no beco das trevas exteriores. É uma clara advertência para a comunidade de Mateus… e para a nossa!
A partir de hoje, e na medida do possível, irei disponibilizar a Lectio Divina completa (para todos os dias da semana) para descarga no nosso blog (que está um pouco mais arrumado e com novidades).
Ler, Meditar, Orar e Actuar devem ser o nosso bom dia a Deus.
Bem hajam.

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